Uma articulação entre o Conselho Regional de Enfermagem do Amapá (Coren-AP) e o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE), buscou junto ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-PE), novas orientações e compartilhamento de experiências sobre o serviço aeromédico.
As informações e experiências foram compartilhadas durante visita técnica nesta terça-feira, 29, na sede do SAMU na cidade de Recife, onde o presidente do Coren-AP, Dr. Donato Farias, que está como diretor do SAMU-AP, buscou junto a Sede do SAMU Recife, orientações para a implantação do serviço no estado do Amapá.
“A nossa visita foi buscar orientações e compartilhar experiências sobre o serviço aeromédico, especialmente na modalidade de asa rotativa. É fundamental que estejamos bem preparados para garantir que o Amapá receba um serviço eficiente e seguro, que possa atender a população com agilidade e qualidade. Estamos cientes de que a implementação desse serviço traz desafios, mas também enormes oportunidades de melhorar a assistência médica em áreas remotas e de difícil acesso. A experiência e o conhecimento do SAMU de Recife são valiosos, e agradecemos a todos os envolvidos que contribuíram para esta troca de informações”, explicou Donato Farias.
Estiveram presentes ainda durante a reunião de visita técnica, João Paulo Cardoso, Diretor Médico; Rebeca Rocha; Gerente de Regulação Médica; Lívia Martins, Gerente de enfermagem de Regulação; Cibele de Lima, Gerente de Enfermagem; Sônia Marques, Gerente de enfermagem do serviço aeromédico.
Serviço aeromédico
O serviço aeromédico é um serviço de resgate ou transporte de pacientes graves por meio de aeronaves, como aviões ou helicópteros. O objetivo é prestar atendimento rápido e eficiente a pacientes que precisam de atenção médica especializada ou estão em estado crítico de saúde.
A Portaria Nº 2.048/2002 determina que helicópteros e aviões aeromédicos devam contar com um médico e um enfermeiro a bordo, além dos pilotos necessários para o voo.
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Como regra geral, para exercício da atividade aeromédica, pilotos, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem precisam realizar a Capacitação Específica dos Profissionais de Transporte Aeromédico descrita na Capítulo IV, item 1.3 da Portaria Nº 2.048 de 2002 do Ministério da Saúde, mas também devem atender, segundo sua profissão, os requisitos de treinamentos exigidos pela ANAC, CFM e Cofen.
Sobre a atuação do enfermeiro na operação aeromédica, há também exigências específicas do Cofen, como a necessidade de possuir pós-graduação ou um título de especialidade em enfermagem aeroespacial (Resoluções Cofen Nº 656/20 e 660/20), além do cumprimento dos requisitos estabelecidos no Anexo da Resolução Nº 656/20 do Cofen.